Jordânia - um dia atribulado
Sem fotos mas muito para dizer... E isto tudo sem conhecer a Jordânia propriamente dita, mas sim só tendo pisado o solo (no avião). O vôo para lá foi bem tranquilo, pelo que achei estranho o facto de toda a gente me dizer "Ah! Vais a Ammam... Boa sorte!". OK! Para mim foi tudo normal. O regresso... tudo começou quando uma passageira me abordou preocupada, requisitando-me um lugar na parte de trás do avião porque não podia ficar sentada ao pé de nenhum homem! O vôoo de regresso ia quase cheio pelo que não pude facultar-lhe esse lugar, tendo ela que esperar pelo embarque. Mas esta não é a história, foi só um prenúncio de que esta ia ser uma viagem um pouco atribulada que demoraria só duas horas de vôo.
A verdadeira situação foi quando uma enorme família de cerca de trinta elementos me entregaram os cartōes de embarque todos e me pediram para os sentarem todos juntos... Aí foi o verdadeiro desafio... Tentar sentá-los no menor tempo possível pois o "taxing" estava prestes a começar. Consegui! Mas é com estas coisas que aprendemos e é com regras que podemos resolver este tipo de situaçōes.
Duas horas para tanta coisa... Atrevo-me a dizer que não conseguem imaginar... Aliar um serviço de cinco estrelas num vôo super curto ao mesmo tempo que implementamos todas as regras de segurança a bordo...
- Passageiros: Comer e levantar a mesa pois começámos a descer!
E quando menos esperamos ouvimos um "Cabin Crew take your seats For landing". O grand finale! Quando achamos que é o fim enganamo-nos profundamente! Seguramos a cabine, estamos prestes a sentar e os passageiros levantam-se por todas as razōes, as crianças com a presença pais levantam-se e ficam no corredor a brincar... É aí que percebemos de que matéria somos feitos... E nesta vida, em grande parte somos feitos de paciência, pois somos a autoridade, temos que ser assertivos mas nunca perder as estribeiras... Nem dar sinais disso!
Deduziram então que desde que os Cabin Crew se sentaram (somos os últimos e a partir deste momento não nos levantamos por nada pois a nossa segurança vem primeiro) até o avião parar completamente passei o tempo todo a ordenar a crianças grandes e a crianças pequenas para se sentarem e apertarem os cintos de segurança imediatamente?
Acertaram... Tanto que de repente até uma passageira se virou para trás para duas crianças e berrou-lhes o mesmo que eu! Agradeci-lhe... Da mesma forma como concluí que não são as crianças que têm culpa...
E foi assim o meu dia... Uma aprendizagem para tudo o que poderá vir...
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